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Mostrando postagens de julho, 2017
Brado amigo que não teme a necrofobia venho de longe pedir abrigo coveiro amigo que enterra uísque do amigo do peito sem pulsar seu veneno ponho-me em respeito seu nome a zelar das emoções que trago das mãos que fremem saudades paragem das lembranças moribundo das noites ponho-lhes a cantar Carrocha! Carrocha! hás te cuidar-te do gozo frenético e meloso silencioso gemido que lhe fez silenciar. A noite segue num tamborim onde as meninas dançam os rapazes as acompanham e por aqui só em cada um nós as lembranças do que deixastes em cima da mesa, no quarto inacabado a vida sem emoção Carrocha! Carrocha! hás te cuidar-te seja lá onde estiveres, se estiveres pois aqui seguiremos bebendo o uísque acompanhados na sincera emoção viva da grata lágrima das gargalhadas em teu nome e tudo que há e de tudo que se vai quando tu fostes deixando parte de ti no que hoje é a tua ausência estranha sensação de vida é a que sentimos.