Postagens

Celeste corpo que envolve Paradisíaco odor parnasiano Serafim de gaze cândida. Bailarina que dança no compasso O descompasso da dança. Celeste frasco que a esconde. Beijo áspero rude e austero N’alma bailarina, dança, dança a espera! Saliva sublime ode, pernas e braços Desejos maltrapilhos d’um parnasianismo!
Quem é tu, metafísica ?  que fica a rodear-me o pensamento sacudir eu como se fosse eu folhas secas ao vento não te traduz para mim ou te mostras quem és... Só vejo o presente que me dás, a beleza de versos que só tu poderia me inspirar. És tu, cada um em particular ser, em cada gesto a quem me faço inspirar. E se são os versos que nascem ou eu que os traduzo das formas físicas não sei, de onde vem, aos quais me fazem esboçar e de rascunhos, rascunhos das coisas que acredito em ti vislumbrar a beleza dos versos a compartilhar. Essa metafísica indefinida por talvez acreditarmos não posso negar, muito bem me faz todas as vezes que vem me visitar. E tu, inspiradora musa dos moribundos poetas das madrugadas só te pedimos para que continue, assim simples em teus gestos inocentes e autênticos a nós inspirar.
Brado amigo que não teme a necrofobia venho de longe pedir abrigo coveiro amigo que enterra uísque do amigo do peito sem pulsar seu veneno ponho-me em respeito seu nome a zelar das emoções que trago das mãos que fremem saudades paragem das lembranças moribundo das noites ponho-lhes a cantar Carrocha! Carrocha! hás te cuidar-te do gozo frenético e meloso silencioso gemido que lhe fez silenciar. A noite segue num tamborim onde as meninas dançam os rapazes as acompanham e por aqui só em cada um nós as lembranças do que deixastes em cima da mesa, no quarto inacabado a vida sem emoção Carrocha! Carrocha! hás te cuidar-te seja lá onde estiveres, se estiveres pois aqui seguiremos bebendo o uísque acompanhados na sincera emoção viva da grata lágrima das gargalhadas em teu nome e tudo que há e de tudo que se vai quando tu fostes deixando parte de ti no que hoje é a tua ausência estranha sensação de vida é a que sentimos.
Celeste corpo que envolve Paradisíaco odor parnasiano Serafim de gaze cândida. Bailarina que dança no compasso O descompasso da dança Celeste frasco que a esconde. Beijo áspero rude e austero N’alma bailarina, dança, dança a espera! Saliva sublime ode, pernas e braços Desejos maltrapilhos d’um parnasianismo!