Quem é tu, metafísica ? 
que fica a rodear-me o pensamento
sacudir eu como se fosse eu folhas secas ao vento
não te traduz para mim ou te mostras quem és...
Só vejo o presente que me dás, a beleza de versos
que só tu poderia me inspirar.

És tu, cada um em particular ser, em cada gesto
a quem me faço inspirar. E se são os versos que nascem
ou eu que os traduzo das formas físicas
não sei, de onde vem, aos quais me fazem esboçar
e de rascunhos, rascunhos das coisas que acredito em ti vislumbrar
a beleza dos versos a compartilhar.

Essa metafísica indefinida por talvez acreditarmos
não posso negar, muito bem me faz
todas as vezes que vem me visitar.

E tu, inspiradora musa dos moribundos poetas das madrugadas
só te pedimos para que continue, assim
simples em teus gestos inocentes e autênticos a nós inspirar.

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